Em tudo que você olha
Em tudo, tudo que você não vê
E tudo que você colhe,
E tudo que morre
E tudo que existe,
E aquilo que você imagina
E em cada segundo da vida há poesia,
Mas a pena se recusa a encher o papel...
Saturday, June 25, 2005
Saturday, June 18, 2005
Tchau!
Quando ela foi embora
pensei em tudo,
menos em poesia: Tomei um porre!
E poetizei bêbado as ruas imundas,
Vomitando meu sentimento,
Como pichasse seu nome
nos muros da cidade,
abarrotados de propaganda política...
pensei em tudo,
menos em poesia: Tomei um porre!
E poetizei bêbado as ruas imundas,
Vomitando meu sentimento,
Como pichasse seu nome
nos muros da cidade,
abarrotados de propaganda política...
Saturday, June 11, 2005
POR UM DESESPERO AGRADÁVEL
Eu sou um ladrão de idéias
Como todo bom poeta
Feitor das palavras
Sádico como um chicote
Mudo como uma porta
Impublicável
Eu sou um louco
À procura da vida e do amor
À tua procura
À minha procura
Eu vivo
Eu sinto medo e quero a coragem
A coragem de um herói trágico
A coragem de ser humano
Eu vivo e sobrevivo
Um Napoleão absolutamente anônimo
Como todo bom poeta
Feitor das palavras
Sádico como um chicote
Mudo como uma porta
Impublicável
Eu sou um louco
À procura da vida e do amor
À tua procura
À minha procura
Eu vivo
Eu sinto medo e quero a coragem
A coragem de um herói trágico
A coragem de ser humano
Eu vivo e sobrevivo
Um Napoleão absolutamente anônimo
Saturday, June 04, 2005
Primeiro Poema Erótico
Essa mulher não é mulher,
É peixe, nadando ora contra a corrente
Ora a favor da maré
Essa mulher é misto de bicho carente
E mar que envolve a gente
Entre suas pernas de mulher
E pede um poema
E pede um soneto
E salta do aquário em busca do ar
Mas minha pena
Prefere à rigidez do soneto
O passeio safado
De um poeta tarado
Por suas formas morenas
Claras formas flexíveis
Do seu corpo de mulher
Essa mulher não é mulher,
É peixe...
É peixe, nadando ora contra a corrente
Ora a favor da maré
Essa mulher é misto de bicho carente
E mar que envolve a gente
Entre suas pernas de mulher
E pede um poema
E pede um soneto
E salta do aquário em busca do ar
Mas minha pena
Prefere à rigidez do soneto
O passeio safado
De um poeta tarado
Por suas formas morenas
Claras formas flexíveis
Do seu corpo de mulher
Essa mulher não é mulher,
É peixe...
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