Todo homem é uma puta
Toda mulher canalha
E é bom que seja assim
Crescei e multiplicai-vos
Todo gozo é uma lágrima
Toda dor tem seu gemido
E há limites, meu Deus, limites!
Bem-aventurados os medíocres
Bem-aventurados os que cultivam
Essa felicidade meia-boca
Cerebral
Esse apagamento (apartamento?) de tantos desvios
Essa história reescrita
Com seus mortos no armário
Bem-aventurada seja sua consciência tranqüila
E a suprema alegria
De uma TV sonolenta em tantos longos domingos
Monday, June 02, 2008
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1 comment:
Ricardo:
Vim matar saudades das tuas letras e deixar beijo de carinho. Lindo poema!
Míriam Monteiro - http://migram.blog.uol.com.br
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