Gracias, América Latina
Por la naturaleza
Con sus animales salvajes
Y los ríos que pulsan como arterias
Gracias, América Latina
Por Neruda, Mercedes y Víctor Jara
Con sus canciones preciosas
Y las voces que llaman la libertad
Gracias, pueblo latino americano
Por enseñarnos
Que somos todos hermanos
Gracias, pueblo latino americano
Por hacer de la lucha
Motivo de canción
Saturday, October 30, 2004
Saturday, October 23, 2004
21st Century
Writing poetry in the 21st century
Is like smashing your face against a wall
Living right in the 21st century
Is just like not living at all
Thirty years ago everything was possible
And the future was but a promise
The future is here, the time is now
And now there’s nothing you can do about it
Everybody is laughing
’Cause it’s a brave new world
But nobody is having fun
’Cause it’s a grave this world
Is like smashing your face against a wall
Living right in the 21st century
Is just like not living at all
Thirty years ago everything was possible
And the future was but a promise
The future is here, the time is now
And now there’s nothing you can do about it
Everybody is laughing
’Cause it’s a brave new world
But nobody is having fun
’Cause it’s a grave this world
Saturday, October 16, 2004
Passa Tempo
Passa tempo tempo passa
Passa boi passa boiada
Passa vida sem se ver
Passa minuto passa hora
Passa tudo por você
Passa tempo tempo passa
Passa o amor, o ódio,
A sina
Passa a cal passam valores
Passa a perna da menina
Passa tempo tempo passa
Passa a moda passa a muda
Passa a faca passa tudo
Passarinho e passarão
Passarei e passarás
Passa a manteiga passa o pão
Passa a tinta e a aguarrás
Passa tempo tempo passa
Passa a mão antes que eu faça
Passa bala passa bola
Passa cola passageira
Passa a pele do cordeiro
Passa o lobo com dinheiro
Passa tempo tempo passa
Passa tempo tempo passa
Passa boi passa boiada
Passa a vida passa a faca
Passarei, tu passarás
Passa tempo tempo passa
Passa boi passa boiada
Passa vida sem se ver
Passa minuto passa hora
Passa tudo por você
Passa tempo tempo passa
Passa o amor, o ódio,
A sina
Passa a cal passam valores
Passa a perna da menina
Passa tempo tempo passa
Passa a moda passa a muda
Passa a faca passa tudo
Passarinho e passarão
Passarei e passarás
Passa a manteiga passa o pão
Passa a tinta e a aguarrás
Passa tempo tempo passa
Passa a mão antes que eu faça
Passa bala passa bola
Passa cola passageira
Passa a pele do cordeiro
Passa o lobo com dinheiro
Passa tempo tempo passa
Passa tempo tempo passa
Passa boi passa boiada
Passa a vida passa a faca
Passarei, tu passarás
Passa tempo tempo passa
Saturday, October 09, 2004
Todo Poema É Uma Carta Suicida
Tenho pensado e repensado
A minha compulsão
Canto de sereia
Que me encanta
Só pela proximidade do abismo
Mas desta vez fui longe demais
E não é o eu lírico quem vos fala
Mas o eu mesmo
O eu que não sei bem no que me meti
Ou sei
Mas não acredito
Meu pensamento é mágico
Trágico como uma bala no ouvido
Eu sinto a tua presença
Espreitando em cada esquina
Onde a luz?
Pra mim não há repouso
Todo castigo pra louco é pouco
E meus poemas não iluminam nada
A vida é à vera
Não é poesia
Mas meus poemas sangram
A saída por favor
Que já não sei por onde vou
Atropelaram-me
Pegaram-me na armadilha
Logo eu
Que sempre fui tão digno
Ou pensei ser
Eu nunca tive tão clara a noção
De que fui longe demais
A minha compulsão
Canto de sereia
Que me encanta
Só pela proximidade do abismo
Mas desta vez fui longe demais
E não é o eu lírico quem vos fala
Mas o eu mesmo
O eu que não sei bem no que me meti
Ou sei
Mas não acredito
Meu pensamento é mágico
Trágico como uma bala no ouvido
Eu sinto a tua presença
Espreitando em cada esquina
Onde a luz?
Pra mim não há repouso
Todo castigo pra louco é pouco
E meus poemas não iluminam nada
A vida é à vera
Não é poesia
Mas meus poemas sangram
A saída por favor
Que já não sei por onde vou
Atropelaram-me
Pegaram-me na armadilha
Logo eu
Que sempre fui tão digno
Ou pensei ser
Eu nunca tive tão clara a noção
De que fui longe demais
Saturday, October 02, 2004
Dores
Cada um tem a sua própria dor
Pessoal e intransferível
A dor de estar vivo
A dor de ser finito
Apesar de todos os argumentos em contrário
Cada um tem a sua própria dor
Pessoal e intransferível
A dor infinita de estar vivo
A dor de ser eterno
Apesar de todo o racionalismo
Cada um tem a sua própria dor
E não há amor capaz
De fazer de duas dores
Uma única dor
Cada um é a sua própria dor
Pessoal e intransferível
A dor de estar vivo
A dor de ser finito
Apesar de todos os argumentos em contrário
Cada um tem a sua própria dor
Pessoal e intransferível
A dor infinita de estar vivo
A dor de ser eterno
Apesar de todo o racionalismo
Cada um tem a sua própria dor
E não há amor capaz
De fazer de duas dores
Uma única dor
Cada um é a sua própria dor
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