Cada um tem a sua própria dor
Pessoal e intransferível
A dor de estar vivo
A dor de ser finito
Apesar de todos os argumentos em contrário
Cada um tem a sua própria dor
Pessoal e intransferível
A dor infinita de estar vivo
A dor de ser eterno
Apesar de todo o racionalismo
Cada um tem a sua própria dor
E não há amor capaz
De fazer de duas dores
Uma única dor
Cada um é a sua própria dor
Saturday, October 02, 2004
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3 comments:
...e cada um é sua própria analgesia!
Os poemas estão bem legais,cara...quando vai sair um novo livrinho?estou na fila dos autógrafos,hein?
Abração,do Bob.
É Ricardo, isso assusta, mas nos dá o direito (ou seria dever, sei lá)de fazermos nossas próprias buscas...pessoais e intransferíveis como a dor, mas sempre válidas.
Está lindo o poema, o da semana passada também.
Beijo
Neysi
Ricardo, o que mais me assusta em seus poemas é que apesar de estilo completamente diferente (eu acho), me identifico de uma forma bizarra com sua poesia.
A dor, pessoal e intransferível...
"A dor de estar vivo
A dor de ser finito
Apesar de todos os argumentos em contrário"
Sei lá,caiu como uma luva pra esse momento que vivo, especialmente porque acabei de perder uma pessoa querida, e a dor de estar vivo nunca foi tão presente, assim como a dor de ser finito.Mas diante de todas essas dores, existe a aceitação, a resignação, e acima de tudo, a esperança, e a certeza de um futuro.
Beijos, e obrigada pelas constantes visitas, e pela admiração, que só pra constar, é súper recíproca!kkkk.
Até a próxima!
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