Agora olhe,
Não pra mim,
Se é que 'inda se lembra...
Olhe pra luz
Vulgarmente azulada
De todos os hotéis baratos
Da Praça da Bandeira
E vê que o meu amor, amor
Não valeu nada, não valeu a pena
Ainda que tenha sido infinitamente feliz
Em todas as luzes
Vulgarmente azuladas
De todos os hotéis baratos
De todas as praças da bandeira
E que meu coração ficou a ver navios
A esperar pelas barcas em Paquetá,
A apertar os olhos
Ao ver a escuridão passar,
A ejacular na cama às três da madrugada
E lembrar que o choro também seria uma forma de prazer
Ou vice-versa
Pra nunca mais esquecer
Saturday, May 28, 2005
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16 comments:
Muito bom, meu amigo, muito bom sua maneira de cometer seus poemas. Parabéns.
Abração e bom final de semana
Nem todos os amores são dignos das luzes vulgares da Pça da Bandeira.Ou são.(rs)
Beijos,poeta querido,tudo de bom!
Ah,esqueci de dizer..Raul não é só música,né,é lema de vida mesmo!Ele sim,é que não morreu!
Beijo!
Você faz a prece eu fico aqui sonhando coisas e dizendo amém a cada verso... O sábado se tornou um dia ainda melhor. Beijo.
Gostei da citação à Paquetá , lembro de uma letra do Aldir Blanc : Numa queda de patins em Paquetá ( da música Latin Lover )
Um grande amigo estará na UFF na semana que vem , o nome dele é Fábio Nunes . Ele estará falando da revista de poesia Artéria 8 www.arteria8.net no departamento de comunicação ( se vc puder ir acho que irá gostar )
Grande abraço
Oieeeee
Espero que tenha aproveitado p feriadaoooo
bjao
Be
Doces e irrepreendíveis amores efêmeros, amores sucedidos...
O Telescópio apontou para este blog, o olho viu a poesia.
Quero tua autorização pra te publicar por lá, pode ser?
Um abraço do
Nel Meirelles
http://www.falapoetica.blogger.com.br
http://www.telescopio.blogger.com.br
Passando pra te prestigiar!
Adoro mesmo tua escrita!
que o amor não seja o embalo de nossa alma e o acalento do coração...sempre
O que resta dizer se não que está, como sempre, muito bom?
Há sempre um paradoxo no mesmo amor?Beijo.
ah... mas todo amor que é amor mesmo tem volta. =)
Olá!
Estou de volta!
Que saudades disso daqui!
De ver as palavras criando vida e iluminando nossas vidas (vixe, que brega isso!)
hahahah
Bjo gde!
O amor sempre nos deixa (e leva) algo, mesmo que seja uma prece triste e desalentada...
Meu beijo de carinho imenso.
Míriam Monteiro - Meu Porto
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