Que se dane o que possam pensar da poesia
Eu só quero sentir, sentir, sentir
Que se danem a métrica, a rima, a fôrma
E que se dane o ritmo, Manuel Bandeira
Que se dane a estética antropofágica
Eu só quero vomitar meu sentimento
Meu compromisso é com a vida, com a paixão
Eu amo vocês
Poesia é nudez, Ginsberg?
Que se dane o que é a poesia
Eu quero trepar, gozar
E matar o meu amor às cinco horas da manhã
E ainda que vocês não entendam
Eu amo Oswald, Chacal,
Bandeira e coisa e tal
Mas intocável mesmo
Só substantivo abstrato
E calcinha da professora
Morte ao sindicato dos deuses
Eu quero ser livre
Saturday, July 30, 2005
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11 comments:
O simples despertar diante de um cotidiano tão ferino.
Os pássaros de sua garganta se expressão por fim...
"Eu só quero sentir, sentir, sentir
...
Eu quero ser livre"
Ricardo, a Poesia (re) nasceu em você quando (re) afirmou as nuances que rondam os olhos de todos os que vivem e 'sentem' por ela. Beijos!
uau! bravíssimo!
beijo daqui.
Um otimo domingo e uma excelente semana pra vc..
bjao
Be
http://anjinha.betiza.zip.net
´"Eu só quero sentir, sentir, sentir,
Sinto devoção nestes versos, soam quase como uma oração...
bjs.
Adepta também a cuspir livremente o sentimento que grita...
meu beijo.
Ah, estou tentando achar palavras... difícil... só posso dizer que foi sublime!
bjos
Bravíssimo! Poesia é liberdade de sentir e vc a sente intensamente. É o que faz a sua beleza. Beijos
Escreveste brilhantemente tudoo o que eu quis dizer um dia mas não achei palavras!
Bjs.
Adorei esses versos logo na primeira leitura. O poema é simples e verdadeiro. Enfim, belo.
Sabe, Rico...
Ando meio que
Sem força
E um certo receio
De entender o q me cerca,
E nesse instante então sinto:
"Fortes gotas caindo em forma de poemas..."
bj
.
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